14 julho 2012


Oii meninas, tudo bem?

Então, hoje eu estive bem confusa sobre o que escrever... Estava um tanto triste, e achei que não conseguiria escrever nada de bom! Normalmente, quando estou triste, leio a bíblia, e se Deus não fala nada cmg através dela, procuro algum livro evangélico pra ler , ou uma pregação para escutar... Hoje, eu resolvi reler um livro incrível que mudou minha vida espiritual para sempre! É um livro simplesmente incrível, apesar da leitura ser um pouco cansativa. Por isso, caso você o leia, não desanime se cansar, é normal! Hsuahsuahsauh’ Bom, não existem palavras para Descrever, como Deus já falou comigo através desse livro – inclusive hoje!


Resolvi então, que poderia trazer um dos capítulos que mais me chamaram a atenção de todos... Graças a Deus é o começo do livro, que como é uma história é fácil de entender, sem ler o livro todo :D O post hoje É um pouco grande, mas posso garantir que vale a pena a leitura! Ah.. Recomendo que leiam o livro completo, é maravilhoso! Ele tem para download grátis na internet – o nome é “Em seus passos o que faria Jesus?” Bom, e vamos lá:





“O sermão havia chegado ao fim. O sr. Maxwell havia acabado de fechar a Bíblia, colocando no meio dela as folhas com o texto do sermão, e estava para se sentar, enquanto o quarteto se preparava para levantar-se e cantar a música de encerramento: “Tudo por Jesus, tudo por Jesus, todo o meu ser foi liberto do pecado...”. Nesse exato momento, toda a congregação espantou-se com a voz de um homem. Ela vinha da parte de trás do templo, de algum assento debaixo da galeria. Em seguida, a figura de um homem saiu da penumbra e veio caminhando pelo corredor central. Antes que a congregação atônita conseguisse sequer entender o que estava acontecendo, o homem já havia chegado ao espaço em frente ao púlpito. Então virou-se para as pessoas.

“Desde que entrei aqui estou pensando”, foram essas suas palavras ainda debaixo da galeria, e ele as repetiu, “se seria apropriado dizer algumas palavras no encerramento do culto. Não estou bêbado, não sou louco e sou completamente inofensivo, mas se eu morrer, como parece que vai acontecer dentro de poucos dias, quero ter a satisfação de pensar que disse o que precisava ser dito num lugar
como este, diante de um grande número de pessoas”.

O sr. Maxwell não se havia sentado ainda; continuava em pé, inclinado sobre o púlpito, olhando para aquele estranho lá embaixo. Era o mesmo homem que havia batido na sua porta na sexta-feira, o mesmo moço sujo e vestido com roupas surradas. E segurava seu chapéu desbotado com as duas mãos. Parecia ser um hábito. Não havia feito a barba, e os cabelos estavam despenteados e embaraçados.

Não dava para acreditar que alguém assim estivesse dentro do santuário, dirigindo a palavra à Primeira Igreja. Os membros conheciam e toleravam esse tipo de situação humana nas ruas, no comércio junto à estrada-de-ferro, circulando para cima e para baixo pela avenida, mas nem sequer podiam sonhar que um incidente assim pudesse acontecer tão perto deles. Não havia nada de ofensivo no jeito ou no tom de voz do rapaz. Ele não estava agitado e falou num volume baixo, mas marcante.

O sr. Maxwell, apesar de estar ali perplexo e sem palavras, sabia que de certa forma a atitude daquele moço fez que se lembrasse do que ele tinha visto uma vez durante o sono: um rapaz andando e falando. Ninguém no recinto fez menção de deter o rapaz nem de interrompê-lo. Talvez o choque inicial causado por sua aparição repentina houvesse se transformado em perplexidade sincera a respeito do que era melhor fazer naquele caso. Fosse o que fosse, ele prosseguiu como se não esperasse ser interrompido e sem se preocupar com aquele elemento estranho que havia introduzido no decoro do culto da Primeira Igreja.
Durante todo o tempo em que esteve falando, o pastor ficou debruçado sobre o púlpito, e a cada instante sua fisionomia ficava mais triste e pálida. Mas não mexeu um dedo sequer para interrompê-lo, e a congregação permaneceu sentada, golpeada por um silêncio de tirar o fôlego. Havia outro rosto, o da corista Rachel
Winslow, que olhava fixamente para baixo, na direção daquela figura malvestida com o chapéu desbotado. A fisionomia da moça era sempre impressionante. Mas debaixo da pressão de um incidente tão inusitado, ela tinha uma característica bem pessoal, como seseu rosto estivesse numa moldura em chamas.

“Eu não sou um mendigo como os outros, embora não conheça nenhum ensino de Jesus que torne um tipo de mendigo menos digno de salvação do que outro. Alguém conhece?” a pergunta foi feita com naturalidade, como se toda a congregação fosse uma pequena classe de estudo bíblico. Então fez uma pequena pausa e tossiu como se tivesse dor. E continuou: “Faz dez meses que perdi meu emprego. Sou impressor por profissão. As novas máquinas de linotipo são belos produtos da tecnologia, mas conheço seis homens que se suicidaram em um ano por causa dessas máquinas. É lógico que não estou culpando os jornais por comprarem essas máquinas. No entanto, o que se pode fazer? Só sei que nunca aprendi outro ofício; é tudo o que sei fazer. Perambulei por todo o país tentando achar alguma coisa. Há muita gente que se encontra nessa mesma situação. Não estou reclamando, estou? Só apresentando fatos.
Mas, sentado ali debaixo da galeria, eu estava pensando se o que vocês chamam de seguir Jesus é a mesma coisa que Jesus tinha em mente. O que ele quis dizer quando falou: ‘Segue-me!’? O pastor disse”, e nessa hora ele se virou e olhou para o púlpito, “que é necessário que o discípulo de Jesus siga seus passos, e acrescentou que os passos são ‘obediência, fé, amor e imitação’. Mas eu não o vi lhes dizer o que isso significa, principalmente o último passo. O que vocês, cristãos, querem dizer com seguir os passos de Jesus?
“Perambulei por toda esta cidade três dias tentando achar um emprego e durante esse tempo nunca recebi uma palavra de simpatia ou de conforto, com exceção do pastor de vocês, que disse que lamentava por mim e esperava que eu encontrasse emprego em algum lugar. Imagino que isso se deva à exploração que vocês sofrem dos profissionais da mendicância, e chega uma hora em que se perde o interesse por todos os mendigos. Não estou acusando ninguém, estou? Só apresentando fatos. É claro, eu compreendo que vocês não podem deixar seus afazeres e sair procurando emprego para alguém como eu. Não estou pedindo que façam isso; mas o que me intriga é: o que significa seguir Jesus? O que vocês querem dizer quando cantam. ‘Aonde quer que seja com Jesus irei, com Jesus irei’? Vocês estão dizendo que sofrem, negando-se a si mesmos e tentando salvar a humanidade perdida e sofrida, à semelhança do que Jesus fez? O que vocês querem dizer com isso?

Eu enxergo muita coisa da realidade nua e crua. Sei que nesta cidade há mais de quinhentos homens na mesma situação que a minha. A maioria deles tem família. Minha mulher morreu faz quatro meses. Acho bom que ela esteja livre disso tudo. Minha filhinha está com a família de um impressor até que eu encontre um trabalho. Fico intrigado quando vejo tantos cristãos vivendo no luxo e cantando ‘Jesus, tomei minha cruz, deixei todo o resto p’ra te seguir’, e lembro-me de como minha mulher morreu num cortiço na cidade de Nova York, tentando de desesperadamente respirar e pedindo a Deus que também levasse sua menina. É claro que não espero que vocês impeçam que todos morram de fome, de  desnutrição ou de falta de ar num cortiço, mas o que significa seguir Jesus? Sei que os cristãos são proprietários de um bom número de cortiços. Um membro de igreja era o dono do cortiço onde minha esposa morreu, e eu fiquei me perguntando se seguir Jesus por onde quer que seja era uma declaração verídica no caso dele.

“Outra noite, ouvi umas pessoas cantando numa reunião de oração de uma igreja: ‘Tudo por Jesus, tudo por Jesus, todo o meu ser foi liberto do pecado, tudo o que penso, tudo o que faço, todos os meus dias, todas as minhas horas’, e fiquei imaginando, sentado nos degraus do lado de fora, o que queriam dizer com essas palavras. Parece-me que existe uma quantidade medonha de problemas no mundo, problemas que não existiriam se as pessoas que cantam essas músicas também as colocassem em prática. Acho que não consigo entender. Mas o que faria Jesus? É isso o que vocês querem dizer quando falam em seguir seus passos?

“Às vezes tenho a impressão de que as pessoas nas igrejas grandes têm boas roupas e moram em casas bonitas, têm dinheiro para gastar com coisas supérfluas, podem sair de férias no verão etc., ao passo que as pessoas que estão fora das igrejas, e estou falando de milhares de pessoas, morrem em cortiços, andam pelas ruas procurando emprego, jamais terão um piano ou um quadro na parede de casa e envelhecem no meio da miséria, do álcool e do pecado.”

De repente, atordoado, o moço bambeou o corpo em direção à mesa da ceia e apoiou-se sobre ela com a mão suja. Seu chapéu caiu sobre o carpete a seus pés. As pessoas ficaram tomadas por uma comoção geral. O dr. West levantou-se um pouco do banco, mas assim mesmo o silêncio não foi quebrado por nenhuma voz nem movimento perceptível na platéia. O moço passou a outra mão sobre os olhos e, então, sem que se esperasse, desabou por terra com o rosto no chão, de frente para o corredor. Henry Maxwell então falou: “O culto está encerrado”.

E aí gostaram? To apaixonada por esse livro >.<

4 comentários:

  1. Tem como colocar o link do download do livro aqui ?

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    Respostas
    1. Querida, está aqui:
      http://www.4shared.com/office/kFB8LtnX/Charles_M_Sheldon_-_Em_Seus_Pa.html

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  2. Ok , Obrigada :)Já estou lendo o livro , valeu a indicação !
    Fique na Paz !

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  3. Que boom! Espero que goste da leitura, é um ótimo livro *-*

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Thais Ferreira. 19 anos. Casada. Evangélica. Estudante de Direito. Meiga. Leitora. Adora romances. Esquece do mundo quando está lendo. Aprendendo a mexer na cozinha. Jesus Freak.

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