(Je suis Thais Ferreira)
Nunca contei meu testemunho à ninguém. Poucos sabem a minha história desde antes de se converter. Nem mesmo à amigos intimos, Apenas a minha familia conhece a história completa. Não considero meu testemunho algo grandioso. Não fui tocada , com aquele derramamento do Espírito Santo extraordinário e tudo mais (Por mais que quisesse), não foi assim. Nunca fui doente, não morri, não fui homossexual, nem ao menos alcoólatra. Não participei ativamente do mundo, e tambem nunca fiz nada "Anti-ético". Por isso, nunca vi um motivo para contar minha história à ninguém, não havia porque. Mas à algum tempo Deus tem me incomodado, de que se quero escrever aqui e trazer a palavra de Deus às pessoas , preciso me apresentar direito, e não existe maneira melhor do que quando minha vida teve sentido real, quando passei a viver de verdade não é ? Então vamos lá :
Sou a filha mais velha dos três filhos dos meus pais. Tenho uma diferença de idade de 4 anos para minha irmã , e de 6 anos para meu irmão, e como me converti muito nova, graças à Deus muitas das coisas que vivi eles não precisaram passar. Uma dessas coisas foi a "Doença" de meu pai. Para mim, todo e qualquer vício é uma doença. É uma escravidão.
Meu pai era alcoólatra e fumava descontroladamente, era mais fácil fazer ele passar fome que deixar de fumar ao menos umas 3 cartelas de cigarro por dia. Ele era bravo e agressivo, principalmente quando bebia. Não tinha um dia que ele não chegasse bêbado em casa e com aquela catinga de cigarro.
Desde pequena , minha tia já era evangélica, e eu sempre me dei muito (muito mesmo) bem com ela. Gostava bastante de acompanhá-la à igreja, e principalmente de cantar com ela, os hinos evangélicos.Com três dias de idade, ela me consagrou à Deus, me levantou aos céus e chorou muito na presença de Deus, foi uma das maiores experiências da vida dela (ela conta).
Com o tempo, tudo foi chegando à um nível incontrolável, meu pai fumava cerca de uma cartela de cigarro e mais uma lata daquelas de leite ninho cheia de fumo, ai ele enrolava no papel, pq ele andava fumando tanto que num dava conta mais de fumar cartelas não, saia muito caro. Ele comprou uma chácara lá nos fim de mundo de Brasilinha, onde ele pegava todos os "pé-inchado" (Era assim que ele os chamava) da cidade, e levava pra lá. Ali, eles bebiam e fumavam até à noite, e voltavam pra casa. Quando chegava em casa , meus pais discutiam, minha mãe não aguentava mais aquela situação... Ela chorava, brigava, gritava, reclamava, e parecia que ele nunca escutava. Da maneira que estava, meu pai não passava de 1 mês, ou até uma semana vivo! Ele tava envolvido com muitas más companhias, e sendo perseguido por muitas pessoas por dividas de bar. Até promessa de morte ele tinha. Parecia não existir solução para a nossa causa...
Nesse meio estava eu. Uma garota de 10 anos de idade, que todos os dias pedia à Deus que seu pai chegasse em casa são. Que não bebesse ao menos um dia, o que nunca acontecia. Meu pai chegava em casa ,e chorava no meu colo, dizendo que preferia morrer que viver naquela situação! Meu coração doia ao ver aquilo! Foi uma época muito , muito dificil mesmo!
Eu adorava ir com a minha avó nos cultos à tarde, ia toda semana com ela, eu e minha mãe. Teve um dia que fui até a casa dela decidida. Sentei naquela cadeira de visitas que tinha no seu "quartinho de costura", e começei a falar com ela da sede que tinha por Jesus. Eu queria algo mais, e precisava viver isso! Eu queria muito mais do que ir aos cultos da tarde 1 vez na semana! Queria cultuar todos os dias esse Deus maravilhoso! Minha avó que não era crente na época (Apenas acompanhava meu tio, que tinha acabado de se converter, e ela preferia ele na igreja do que no mundo fazendo tudo o que fazia), olhou para mim espantada! Ela disse que se lembrou da minha tia, que com a mesma idade que eu, sentou naquela cadeirinha lá e contou que se converteu à Deus. Agora ela era crente.Se converteu Sozinha em meio a uma familia católica mas descrente de Deus, e Sozinha conseguiu fazer toda a nossa familia se converter à Jesus! Assim como ela havia feito com a minha tia, ela me acovardou, disse que eu jamais poderia fazer isto, meu pai ia ficar furioso comigo! Eu não podia ir sozinha e tudo mais... Ao contrário da minha tia, eu me acovardei, me deixei levar, achei melhor esperar.
Até que em um belo dia meu pai chega completamente sadio em casa. Nem rastro de bebida! Cherosinho, nada de cheiro de cigarro! ( ..... )
((Continua...))
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